quarta-feira, novembro 29, 2006

Interrupção Violenta da Gravidez III

Continuamos a apresentar excertos do artigo publicado no blogue Pela Vida e da responsabilidade do médico Dr. Artur Nunes da Silva.

Quando se fala do aborto pretende-se sempre colocá-lo no terreno da abstracção, evitando-se falar naquilo que se pretende eliminar. Talvez a descrição dos métodos e do testemunho que se lhes segue exemplifique o que realmente se mata num aborto.Métodos abortivos:

Sucção: Com um potente aspirador vai-se desfazendo em pedaços os frágeis membros da criança. O corpo é «remontado» em cima da mesa, qual um puzzle, de forma a que o abortista possa verificar a eficiência do seu «trabalho», i.e., se não ficaram restos que possam originar infecções.

Raspagem: Com uma legra (objecto cortante) vai-se esquartejando e retirando pedaço a pedaço o corpo da criança.

Indução de contracções, pílulas abortivas, injecção intra-amniótica e corte do cordão umbilical.

Observando estes procedimentos numa ecografia vê-se a criança esperneando e esbracejando no estertor da morte.Se se pudessem ouvir os gritos de dor e de incompreensão da criança, pelo assassínio de que é vítima, no seio do lugar mais seguro e sagrado do Mundo, o ventre de sua mãe, todos nós estremeceríamos de horror com semelhante manifestação de sofrimento do mais inocente dos inocentes. Isto faz-me lembrar como quase todos encaramos o «espectáculo» de milhares de peixes a saltar nas redes - estrebuchando por asfixia numa morte lenta -, simplesmente porque não ouvimos os seus gritos de sofrimento. O silêncio na morte do feto faz-nos tragicamente assemelhá-la à dum simples peixe.
Nunes da Silva