sábado, dezembro 16, 2006

Imogen

... E ali perto, entrei numa casa-mãe, feita e mantida com o esforço dos heróis que, nestes tempos baços, lutam por "conseguir vencer os impossíveis para alcançar o necessário e o urgente", somando dia-a-dia as pequenas/grandes vitórias daqueles que ali alcançam o primeiro patamar da sua dignidade humana.
Neste sítio que "apazigua corações magoados" nada é trivial, vácuo, dispensável, supérfluo, retórico.
...Imogen sobreviveu e vive. Foi ela, afinal, a parte mais forte daquela relação. Como imediatamente o demonstrou quando, com os seus 800 gramas, conseguiu agarrar com inverosímil força, um dedo da mão de Nicola.
...A todos os minúsculos guerreiros e guerreiras, a todas as mães e pais, a todos os cidadãos de boa vontade que lutam ombro a ombro, dia a dia, para fazer a demonstração do possível, num tempo e num modo onde o que é difícil e está a mais se oculta (não se vá estragar a fotografia e o discurso oficial), o meu obrigada!
Mais um extraordinário artigo de Maria José Nogueira Pinto, apoiante da Plataforma Não Obrigada, no Diário de Notícias. A não perder.