quarta-feira, dezembro 13, 2006

Interesses fortísssimos por detrás do aborto

À maneira que nos vamos aproximando da data do referendo sobre a liberalização do aborto percebemos os fortíssimos interesses por detrás desta questão:

  • Interesses políticos nacionais e internacionais: o governo quer liberalizar o aborto. O primeiro ministro é a favor, o ministro da saúde é também a favor, e o partido socialista é formalmente a favor. Os lideres dos partidos socialistas europeus querem que Portugal liberalize o aborto. A União Europeia quer a liberalização do aborto em Portugal para poder convergir com as outras leis em vigor nos 23 (sem a Polónia naturalmente);
  • Interesses económicos: o aborto é uma grande negócio. Se se fizer 20.000 abortos em Portugal estamos a falar de 10 milhões de euros por ano. E as clínicas espanholas fazem uma pressão enorme, com o apoio implícito do ministro da saúde. E os médicos sem escrúpulos esfregam as mãos perante tais perspectivas económicas. E a Associação para o Planeamento da Família, uma sucursal da Planned Parenthood americana, que apoia uma rede de clínicas da morte, quer liberalizar o aborto, na perspectiva de chorudos negócios.

E no fim quem perde?

  • Os nascituros, indefesos e inocentes, que são exterminados aos milhares;
  • O país que vê a sua população a envelhecer sem haver reposição, e portanto com um grave problema demográfico, social e económico;
  • As mães desesperadas que, sem condições de vida, fazem o aborto e que nunca recuperam emocionalmente;
  • Os idosos e os mais necessitados que vão continuar em longas listas de espera para consultas enquanto as unidades de saúde estão ocupadas a fazer abortos;
  • Os contribuintes que vão ter de pagar 450€ por cada aborto realizado, valor que poderia ser usado para outros fins bem mais nobres e úteis;
  • Todos aqueles que defendem a VIDA e repudiam a cultura da morte, hoje o aborto amanhã a eutanásia.