A cultura da morte a qualquer preço

Se a liberalização do aborto for concretizada em Portugal a Associação para o Planeamento Familiar estima a realização de 25 mil a 30 mil abortos por ano.

Se estas intervenções tiverem de ser suportadas pelo Estado, prevê-se um acréscimo de custos para o Serviço Nacional de Saúde entre 20,7 milhões de euros – estimativa feita para 25 mil abortos efectuados só com recurso a medicamentos, intervenção que custa 829 euros – e 26,8 milhões de euros (os mesmo 25 mil abortos/ano, mas com necessidade de internamento e, por isso, mais caro).

De 20 a 27 milhões de euros para matar nascituros inocentes e indefesos, que assim nunca chegarão a ver a luz do dia.

Para um país com um défice de 50.000 nascimentos por ano, e com problemas demográficos graves, com as suas contas públicas totalmente desequilibradas, tudo isto é absurdo e incompreensível.

É a cultura da morte a qualquer preço.