quinta-feira, dezembro 14, 2006

A experiência penosa dos Estados Unidos


O médica Bernard Nathanson, que nos anos 70, foi responsável por milhares de abortos (75.000 na sua carreira) arrependeu-se e hoje é uma grande defensor da VIDA. E apresenta um excelente trabalho em video denominado de "The Silent Scream", disponível no YouTube.

Nos Estados Unidos o aborto é permitido até aos nove meses (que horror!). Uma das leis mais permisssivas do mundo. O que é estranho para um país que se considera grande defensor dos direitos humanos e que não respeita os direitos do nascituro. Incongruência total!

Vejamos o que aconteceu nos Estados Unidos segundo este médico:

  • 100.000 abortos em 1963;
  • 750.000 abortos em 1973, após o 1º. ano de aplicação do lei;
  • 1.500.000 em 1983;
  • 1.500.000 em 2005, 4.100 abortos por cada dia.

Se cada aborto custar entre 300-400 USD temos uma indústria de abortos de 500-600 milhões de USD. O que é um negócio fabuloso. 90% das receitas das clínicas vão para os médicos abortistas e 10% para os exploradores das mesmas. O negócio é tão interessante que as clínicas estão a ser franchisadas por toda a Améria. É a indústria da morte com grande pujança. E o pior, de acordo com Bernard Nathanson, é que este negócio está a cair nas mãos da Máfia.

E um dos mais importantes "players" deste mercado da morte é exactamente a Planned Parenthood, a multi-nacional americana que apoia a Associação de Planeamennto da Família (APF), a tal entidade que diz ter um estudo que aponta para 18.000 abortos em Portugal, e que foi anunciado com pompa e circunstância, imagine-se, na Maternidade Alfredo da Costa. E é natural que a APF manipule números no seu interesse, pró-aborto.

Se a liberalização do aborto for consumada a partir do Referendo de 11 de Fevereiro, possivelmente o nosso caminho é este que aconteceu nos Estados Unidos. E bem nos avisou disto Norma MacCorvey quando esteve recentemente em Lisboa.

Por isso, mais uma razão para um rotundo NÃO ao aborto, e um forte SIM à Vida.