Votar NÃO, coloca Portugal pioneiro do humanismo
Portugal pode e deve, por razões históricas e de auto-estima, ser agora outra vez uma luz para o Mundo, concretizando afinal o sonho do Pe. António Vieira, de Fernando Pessoa e de tantos outros. Espero que com o voto muito expressivo no Não ao aborto, Portugal concretize este sonho secular de ser cabeça de um império espiritual mundial, numa solidariedade vivida e motor de renovado Humanismo.
Matilde Sousa Franco, no blogue Pela Vida.
2 Comments:
As vezes penso que alguém para escrever algo assim, para pensar assim não deve se rpai de nenhuma rapariga, não deve ter namorada ou entao não vive neste mundo. e peço desde já desculpa. a intensão não é ofender, mas sinceramente, esta questão do aborto irrita me profundamente.
Eu, na qualidade de rapariga, jovem, mais responsável que muitas, acredito que por qualquer azar ou irresponsabilidade, obrigar uma criança a trazer uma outra ao mundo é deveras criminoso. Isso sim. Além do mais, também sou apologista de que quem não quiser abortar, está no seu direito de não o fazer, não implicando isso fazer da vida dos outros um inferno. votar não é ser indiferente às crianças que nascem sem ser desejadas, que são acusadas pelos pais (normalmente a mãe, porque muitas vezes o pai descarta-se) de ser a causa do fim dos seus sonhos. como uma frustração, sem fim, que não tras felicidade nem qualidade de vida a ninguem.
Parece-me ainda quenão seja muito bom acabar com a vida de uma pessoa, porque uma gravidez numa má altura é isso. acabar com os projectos de vida. acabar com os estudos. acabar com uma vida boa e confortavel em prole duma criança que, mesmo que os avós a tratem bem, nunca vai ter o que merece da parte dos pais, que ficam com a vida arruinada.
Eu não consigo imaginar o que seria engravidar nesta altura. Os meus pais matavam-me. O meu curso ia por agua abaixo, o meu namorado provavelmente acobardava-se e deixava-me. Não podendo abortar, das duas uma ou tinha uma criança que deixava á porta do orfanato ou matava-me, porque nao aguentava a pressão. ou então, fazia um aborto ilegal (sim, porque eles são feitos á mesma, em condições precárias, que causam muitas vezes, não só a morte do feto como da mãe)... não vejo qual das hipoteses seria melhor... sim,há sempre outras soluções. deixo a escola, tenho a criança, arranjo um trabalho em qq supermercado a ganhar uma miseria, para sustentar a criança, prego males á vida e obrigo os meus pais a aguentarem com um puto. ena. tão bom!
se gostas tanto da vida, porque é que não ficas c as crianças que nascem por ai indesejadas?!
Cara Sonya,
não escrevi o artigo mas concordo com ele na íntegra. Sou pais de 3 filhas, duas biológicas e uma adoptiva (que tinha sido abandonada).Portanto gosto tanto da VIDA que já fiz aquilo que insinua.
Na qualidade de rapariga jovem deve naturalmente precaver-se para evitar a gravidez. E hoje é bem fácil e acessível.Se por acaso engravidar deixe vir ao mundo este ser humano. Não o mate. Porque tenho a certeza que, se entretanto não mudar de ideia, alguém fica com ele e será feliz, e fará uma família feliz.E assim não atrapalha os seus sonhos e os seus planos, nem incomoda os seus pais.
Um gravidez numa má altura NUNCA pode justificar a morte de um ser humano, inocente e indefeso.
Enviar um comentário
<< Home