domingo, dezembro 24, 2006

Votar NÃO, coloca Portugal pioneiro do humanismo

Portugal pode e deve, por razões históricas e de auto-estima, ser agora outra vez uma luz para o Mundo, concretizando afinal o sonho do Pe. António Vieira, de Fernando Pessoa e de tantos outros. Espero que com o voto muito expressivo no Não ao aborto, Portugal concretize este sonho secular de ser cabeça de um império espiritual mundial, numa solidariedade vivida e motor de renovado Humanismo.
Matilde Sousa Franco, no blogue Pela Vida.

2 Comments:

Blogger Unknown said...

As vezes penso que alguém para escrever algo assim, para pensar assim não deve se rpai de nenhuma rapariga, não deve ter namorada ou entao não vive neste mundo. e peço desde já desculpa. a intensão não é ofender, mas sinceramente, esta questão do aborto irrita me profundamente.

Eu, na qualidade de rapariga, jovem, mais responsável que muitas, acredito que por qualquer azar ou irresponsabilidade, obrigar uma criança a trazer uma outra ao mundo é deveras criminoso. Isso sim. Além do mais, também sou apologista de que quem não quiser abortar, está no seu direito de não o fazer, não implicando isso fazer da vida dos outros um inferno. votar não é ser indiferente às crianças que nascem sem ser desejadas, que são acusadas pelos pais (normalmente a mãe, porque muitas vezes o pai descarta-se) de ser a causa do fim dos seus sonhos. como uma frustração, sem fim, que não tras felicidade nem qualidade de vida a ninguem.

Parece-me ainda quenão seja muito bom acabar com a vida de uma pessoa, porque uma gravidez numa má altura é isso. acabar com os projectos de vida. acabar com os estudos. acabar com uma vida boa e confortavel em prole duma criança que, mesmo que os avós a tratem bem, nunca vai ter o que merece da parte dos pais, que ficam com a vida arruinada.

Eu não consigo imaginar o que seria engravidar nesta altura. Os meus pais matavam-me. O meu curso ia por agua abaixo, o meu namorado provavelmente acobardava-se e deixava-me. Não podendo abortar, das duas uma ou tinha uma criança que deixava á porta do orfanato ou matava-me, porque nao aguentava a pressão. ou então, fazia um aborto ilegal (sim, porque eles são feitos á mesma, em condições precárias, que causam muitas vezes, não só a morte do feto como da mãe)... não vejo qual das hipoteses seria melhor... sim,há sempre outras soluções. deixo a escola, tenho a criança, arranjo um trabalho em qq supermercado a ganhar uma miseria, para sustentar a criança, prego males á vida e obrigo os meus pais a aguentarem com um puto. ena. tão bom!

se gostas tanto da vida, porque é que não ficas c as crianças que nascem por ai indesejadas?!

9:21 da tarde  
Blogger Luis Anselmo said...

Cara Sonya,
não escrevi o artigo mas concordo com ele na íntegra. Sou pais de 3 filhas, duas biológicas e uma adoptiva (que tinha sido abandonada).Portanto gosto tanto da VIDA que já fiz aquilo que insinua.
Na qualidade de rapariga jovem deve naturalmente precaver-se para evitar a gravidez. E hoje é bem fácil e acessível.Se por acaso engravidar deixe vir ao mundo este ser humano. Não o mate. Porque tenho a certeza que, se entretanto não mudar de ideia, alguém fica com ele e será feliz, e fará uma família feliz.E assim não atrapalha os seus sonhos e os seus planos, nem incomoda os seus pais.
Um gravidez numa má altura NUNCA pode justificar a morte de um ser humano, inocente e indefeso.

4:34 da tarde  

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