O repto a José Sócrates foi lançado primeiro por Helena Roseta e depois por Manuel Alegre. Ambos dirigiram ontem ao XV Congresso do PS, que termina hoje em Santarém, apelos solenes aos deputados do partido para que avancem com a despenalização ao aborto, mesmo em caso de vitória do "não" no referendo, bastando que a consulta não seja vinculativa. E, a avaliar pelas palmas que receberam dos delegados, o apelo encontra eco nas bases. Constituindo um autêntico desafio ao primeiro-ministro. A resposta veio pronta, pela boca de António Costa. Que disse que um referendo "é sempre politicamente vinculativo", mesmo que não votem metade dos eleitores: "Teremos de respeitar a vontade dos portugueses." Ou seja, no caso de a abstenção ser superior a 50% e ganhar o "sim", muda-se a lei no Parlamento; se vencer o "não" (como em 1998) mantém-se a lei.Infelizmente o aborto passou a ser uma questão política e partidarizada. E vale tudo!
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