domingo, janeiro 07, 2007

Movimentos pelo NÃO em convenção

Na convenção nacional, Isilda Pegado apelou também para o tipo de linguagem preferencial.
A convenção Nacional pelo «Não ao Aborto» foi um motivo para os grupos cívicos da campanha pelo “Não à liberalização do aborto se encontrassem e afinassem alguns argumentos” – disse à Agência ECCLESIA Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida. Hoje (6 de Janeiro), na Edifício da Alfândega do Porto, realizou-se um encontro nacional de grupos de cidadãos eleitores que se propõem defender o «Não» no referendo ao aborto, a realizar dia 11 de Fevereiro. Nesta iniciativa, os participantes definiram também algumas estratégias comuns, “respeitando, obviamente, a diversidade que cada um deles trouxe”.
Esta diversidade é uma “riqueza ao movimento pelo não” – realçou Isilda Pegado. E acrescenta: “não há, propriamente, uma estratégia porque cada grupo cívico tem uma estratégia”. Dar indicações e apontar caminhos para os tipos de “linguagem que nos parecem preferenciais” foram pontos focados nesta convenção. A demonstração de que o problema central do aborto é “a eliminação de uma vida humana” e, em simultâneo, também destrói “a vida de uma mulher” – foi motivo de reflexão.
Do ponto de vista social, com a liberalização do aborto o “dinheiro dos portugueses” será, em parte, “canalizado para clínicas de aborto” – disse. Na convenção – com a participação de muitos movimentos -, os presentes apelaram também para a “cultura da responsabilidade e da seriedade”. O aborto “é sempre uma ferida, na criança que nasceria e também mãe” – esclarece Isilda Pegado.
De norte a sul do país, muitos cidadãos eleitores estão mobilizados para esta questão e nascem com frequência grupos a defender o «não» ao aborto. Não existem movimentos em demasia porque os “tempos de antena são divididos entre os diferentes grupos existentes no país”. Se, do lado dos defensores do «sim», existirem “cinco grupos e nós tivermos 15 grupos teremos mais tempo de antena”. E avança: “é uma estratégia” mas “respeitamos a diversidade do país”.
Para o próximo sábado (13 de Janeiro), em Fátima, realizar-se-á uma jornada pela vida promovida pelos movimentos cívicos defensores do «não» ao aborto